segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Depois do dia de finados

Ainda não sabia o que faria naquele dia tão esperado pelos amigos, colegas, conhecidos e vizinhos. Para lá se mudara há pouco tempo.

O comentário de um dia de folga e de liberdade não despertou interesse de modo que, no dia exato, saiu para passear para cima e para baixo e, como não tivesse muito o que fazer, nem comemorar, nem compartilhar com antigos confidentes, resolveu voltar e sentar-se no telhado da casa.

Ali ficou o resto do dia e, quando finalmente teve uma idéia do que poderia fazer, o toque de recolher soou. Entrou, acomodou-se, agora esperando ansiosamente a saída do próximo ano. No dia seguinte, um dos mais de trezentos e sessenta.

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