Um conhecido pergunta-me se Cristovão Tezza, o escritor curitibano recentemente banhando com uma catarata de prêmios literários importantes, não é realmente um bom escritor. Hoje, pode ser. Amanhã, quem sabe?
Como diria Maquiavel, tudo depende da virtù e da fortuna, entendendo-se esses dois termos respectivamente por qualidade e sorte. A qualidade necessária para concorrer aos prêmios literários recebidos pelo escritor paranaense era publicar um livro. Ele o publicou. Todo o resto contou com a sorte de, em algum momento bom, os jurados se encantarem com seu romance.
Em todo caso, a todos nós que nos aventuramos pelos caminhos das letras, restam-nos os conselhos de escritores premiados como Luiz Antônio de Assis Brasil reunidos aqui.
Por fim, grandes escritores morreram sem reconhecimento e depois de anos foram festejados. Victor Hugo teve sua entrada na Academia Francesa de Letras vetada. Mário Quintana foi recusado três vezes na nossa. Por que Érico Veríssimo nunca se candidatou a uma vaga?
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