Acreditar e possuir fé são dois termos certamente distintos que, em algumas situações, se complementam. Quem tem fé sempre acredita em algo ou em alguma coisa, mas nem sempre quem acredita tem necessariamente fé em alguma coisa.
De modo que, ao sair do país para disputar prêmios internacionais, o Brasil não apenas trabalha em torno de um nome que será inscrito no quadro dos vencedores, mas se empenha principalmente em ser reconhecido como uma nação capaz de produzir bons escritores, bons músicos, bons documentaristas, bons cineastas, bons atores, bons atletas...
Quando um brasileiro rompe os limites geográficos e se compromete a romper os limites exteriores, deixamos de acreditar no indivíduo para ter fé em alguém que, de alguma maneira, nos leva ao ápice. Não é questão de dinheiro, de fama ou de honraria. É questão de felicidade. Pura e simples felicidade de constatar que somos tão bons ou iguais aos outros milhares de competidores mundiais.
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