As mudanças são válidas na medida em que efetivamente representam mudanças. Se elas se restringirem ao uso excessivo do léxico, perdem seu valor e enveredam pelo caminho da retórica vazia.
Assim como as promessas de início de ano: de tanto falarmos que faremos isso, deixaremos de praticar aquilo, deixamos tudo do mesmo jeito. As mudanças não passam de uma figura retórica. Figura à qual todos parecemos presos e da qual não pretendemos nos afastar.
Afinal, quem quer mudar?
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