NInguém mais poderia escrever-lhe uma carta de amor. Ela. Apenas ela. Por isso tomou uma caneta azul que exalava olores de flores silvestres, escolheu uma folha de um antigo caderno universitário, deitou-se sobre o tapete na sala e apoiando a caneta sobre a folha jogada no chão fresco redigiu aquilo que seria sua última manifestação de afeto, de carinho, de socorro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário