Leu atentamente a lista dos aprovados no vestibular, releu e não encontrou o nome. Entrou na sala do coordenador da escola, batendo na mesa com as mãos abertas, onde estava o milagroso cursinho pré-vestibular que não a colocara na faculdade? Onde estava o dinheiro que investira pesadamente para passar no vestibular, para estudar nos gabaritos da prova aplicada semanas atrás?
O coordenador tentou desconversar, enrolar, mas percebeu a seriedade da situação quando a menina quebrou uma garrafa de Coca-cola e, olhando-o furiosa, nada precisou falar.
Em três tempos, entrava numa loja de roupas engraçadas para gastar a restituição que o coordenador insistira em fazer.
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