Imagino, mas ainda não tenho plena convicção, de que uma das maneiras mais práticas de mudar de opinião, de se sentir obrigado a analisar suas posições e aceitar as diferenças, mesmo quando não se concorde com elas, vêm da leitura.
A Literatura é uma grande fonte de reflexões e de mudanças. A filosofia, por sua vez, também não perde tempo e aqui trato rapidamente de uma descoberta.
Pouco tempo atrás achei que ninguém se igualaria ou chegaria perto da grandeza de Nietzsche, porém vejo que, no século XX, é bem difícil tratar dos acontecimentos nele transcorridos sem passar pela visão crítica e interessante do filósofo Bertrand Russell, cujos livros podem ser comprados nas melhores livrarias e, em alguns casos, diretamente na editora. A L&PM possui três livros de preços acessíveis, bem traduzidos e bem diagramados.
Depois da leitura de algum desses livros da L&PM, preferencialmente aquele que trata do cristianismo desde a capa, diga-me se a tentação de alçar Russell a uma das vagas de filósofos mais importantes não fica ao pé do ouvido, zunindo, falando, gritando?
Enquanto as leituras e confrontações entre Russell e outros filósofos mantêm-se distantes, vou escrevendo, reescrevendo, triescrevendo essa dissertação que nunca parece ter um fim...
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