Um dos leitores do blog pergunta se, seguindo os conselhos e as dicas dos escritores mais experientes, se pode chegar ao sucesso.
Desconheço se as orientações dos escritores veteranos possibilitam o sucesso e a "profissionalização" de todos nós, escritores iniciantes. Mas, para todos os efeitos, recortei os dez conselhos do Luiz Antônio de Assis Brasil, mandei plastificar e, sempre que possível, leio-os. Principalmente o terceiro que trata da leitura e da escrita habitual.
Outro escritor que figurou ao lado de Assis Brasil e que mora em Recife, cujo nome me falta à memória neste momento, acrescentou um ponto muito interessante: estudar. Estudar a Literatura, os escritores, suas obras, ler as críticas Literárias, a história da Literatura, a teoria da Literatura. Se nos pretendemos escritores completos, devemos procurar leituras completas e complexas, porém transmitidas a terceiros de maneira simples.
Quanto mais lermos e mais escrevermos, como aponta a terceira dica de Assis Brasil, mais chances temos de nos tornarmos claros, mas isso não implica necessariamente que teremos sucesso e que seremos convidados imediatamente para as próximas feiras literárias, mesas-redondas, simpósios, congressos ou bienais. Quem sabe se começarmos por pequenas livrarias, cursos comunitários, associações de moradores etc?
Fica, portanto, a idéia.
domingo, 24 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Dicas para ser escritor
O jornal literário Rascunho , periódico de abrangência nacional produzido em Curitiba, traz alguns conselhos de escritores veteranos para escritores iniciantes. Entre os escritores "conselheiros" figura o romancista gaúcho Luiz Antônio de Assis Brasil que, apesar de obra consistente e premiada e coordenador de uma oficina literária ministrada na PUC do Rio Grande, geralmente é esquecido em pesquisas tão importantes.
Dos sete escritores selecionados para descreverem um rito de descoberta da escrita de sucesso, todos os sete aconselharam a leitura cosmopolita e eclética, além, logicamente, da prática escrita.
Dos dez conselhos do Assis Brasil, transcrevo o terceiro:
"Ler, ler muito. Escrever, escrever muito. Todos os dias".
Bom, pelo menos a partir de agora vou recortar as dez dicas do Assis Brasil, colar na minha mesa e começar a ler mais do que leio e a escrever mais do escrevo.
Dos sete escritores selecionados para descreverem um rito de descoberta da escrita de sucesso, todos os sete aconselharam a leitura cosmopolita e eclética, além, logicamente, da prática escrita.
Dos dez conselhos do Assis Brasil, transcrevo o terceiro:
"Ler, ler muito. Escrever, escrever muito. Todos os dias".
Bom, pelo menos a partir de agora vou recortar as dez dicas do Assis Brasil, colar na minha mesa e começar a ler mais do que leio e a escrever mais do escrevo.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Mudanças
Imagino, mas ainda não tenho plena convicção, de que uma das maneiras mais práticas de mudar de opinião, de se sentir obrigado a analisar suas posições e aceitar as diferenças, mesmo quando não se concorde com elas, vêm da leitura.
A Literatura é uma grande fonte de reflexões e de mudanças. A filosofia, por sua vez, também não perde tempo e aqui trato rapidamente de uma descoberta.
Pouco tempo atrás achei que ninguém se igualaria ou chegaria perto da grandeza de Nietzsche, porém vejo que, no século XX, é bem difícil tratar dos acontecimentos nele transcorridos sem passar pela visão crítica e interessante do filósofo Bertrand Russell, cujos livros podem ser comprados nas melhores livrarias e, em alguns casos, diretamente na editora. A L&PM possui três livros de preços acessíveis, bem traduzidos e bem diagramados.
Depois da leitura de algum desses livros da L&PM, preferencialmente aquele que trata do cristianismo desde a capa, diga-me se a tentação de alçar Russell a uma das vagas de filósofos mais importantes não fica ao pé do ouvido, zunindo, falando, gritando?
Enquanto as leituras e confrontações entre Russell e outros filósofos mantêm-se distantes, vou escrevendo, reescrevendo, triescrevendo essa dissertação que nunca parece ter um fim...
A Literatura é uma grande fonte de reflexões e de mudanças. A filosofia, por sua vez, também não perde tempo e aqui trato rapidamente de uma descoberta.
Pouco tempo atrás achei que ninguém se igualaria ou chegaria perto da grandeza de Nietzsche, porém vejo que, no século XX, é bem difícil tratar dos acontecimentos nele transcorridos sem passar pela visão crítica e interessante do filósofo Bertrand Russell, cujos livros podem ser comprados nas melhores livrarias e, em alguns casos, diretamente na editora. A L&PM possui três livros de preços acessíveis, bem traduzidos e bem diagramados.
Depois da leitura de algum desses livros da L&PM, preferencialmente aquele que trata do cristianismo desde a capa, diga-me se a tentação de alçar Russell a uma das vagas de filósofos mais importantes não fica ao pé do ouvido, zunindo, falando, gritando?
Enquanto as leituras e confrontações entre Russell e outros filósofos mantêm-se distantes, vou escrevendo, reescrevendo, triescrevendo essa dissertação que nunca parece ter um fim...
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