A imprensa nacional noticiou o descaso da Santa Casa de Belém do Pará que, apenas em um fim de semana, deixou mais de cinco crianças morrerem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A secretária de saúde daquele estado disse que o número de mortes, que atualmente está em torno de vinte, estava de acordo com os parâmetros estabelecidos internacionalmente. Só se forem os padrões internacionais baseados na morte de crianças que vivem em zonas de conflito, em guerras civis, no meio da guerrilha ou passando fome em terras estéreis.
Faço votos sinceros de que algum familiar da secretária da saúde ou da governadora do Pará necessitem de socorro em algum hospital público sucateado e que, no momento decisivo, faltemm médicos, instrumentos, medicamentos, estrutura. Quem sabe se a morte de um filho ou de um neto não dê alguma consciência a essa secretária que, juntamente com a governadora, deveria estar encarcerada em decorrência de um depoimento estapafúrdio, inconsequente, impensado e imbecil? Só quando a calamidade atingir algum parente dos dirigentes daquele estado é que provavelmente eles farão alguma coisa e não ficarão brincando com a vida de dezenas de pessoas!
Acham pouco a violência e a falta de lei que imperam no estado do Pará? Ainda querem arrebentar a saúde? Agora, fico pensando: o que será que acontece com a educação?
Nenhum comentário:
Postar um comentário